terça-feira, 16 de julho de 2013

Festa Junina


No dia 03 de julho foi realizada uma festa junina para as crianças do CRAS. O evento aconteceu de forma integrada e foi realizado no CRAS de Camargo, em que, os alunos do CRAS de Vila Maria apresentaram a peça teatral do Casamento à Caipira e a Dança da Quadrilha. 









Festança muito animada, regada à comidas típicas e muita diversão. 

sábado, 4 de maio de 2013

MULHERES DO III REICH: Magda goebbels, mãe que matou os filhos.


 
MAGDA GOEBBELS
Johannna Maria Magdalena “Magda” Goebbles (11 de novembro de 1901 – 1 de maio de 1945) foi a esposa do Ministro da Propaganda da Alemanha Nazista Joseph Goebbels. Membro fiél do Partido Nazista, ela era aliada e amiga pessoal de Adolf Hitler. Durante a tomada de Berlim pelo Exército Vermelho, no fim da Segunda Guerra Mundial, ela, juntamente com seu esposo assassinaram seus seis filhos com veneno, e em seguida cometeram suicídio

Foi admirada por Adolf Hitler, que a chamava de "a mãe mais devotada do III Reich, por manter sua simplicidade e postura mesmo em tempos de guerra.

Instruída por Hitler a se retirar de Berlim, juntamente com Joseph Goebbels, recusou-se, sendo esta a primeira ordem não obedecida por Magda e Joseph Goebbels, pois queria manter a honra nos ideais em que acreditara.

No fim da guerra, matou seus seis filhos que possuía com Goebbels e se suicidou com o marido em Berlim.

“Um mundo sem o Nacional Socialismo não é um mundo para ser vivido”. Magda Goebbels

Mulheres do III Reich: De amante a esposa, Eva Braun


 

Eva Anna Paula Hitler, ou simplesmente Eva Braun, (Munique, 6 de Fevereiro de 1912 — Berlim, 30 de Abril de 1945) foi durante muitos anos a companheira de Adolf Hitler e viria a ser sua esposa, casando-se com ele poucas horas antes de ambos cometerem suicidio.
Filha de Franziska Braun, uma professora, Eva foi educada num convento e sempre teve desavenças com o pai. Aos dezessete anos, começou a trabalhar como ajudante de Heinrich Hoffmann, um fotógrafo. Foi isso que propiciou seu encontro com Adolf Hitler, em 1929.
Em 1931, Geli Raubal, filha da meia-irmã de Hitler, é encontrada morta. Não se sabe ao certo as causas de sua morte: alguns dizem que se matou (por diversos motivos: ciúmes de Renate Müller, uma atriz que poderia ter se envolvido com Hitler; depressão; um amor perigoso com seu chauffer; talvez até estivesse grávida), outros dizem que foi assassinada pelo próprio Hitler. A partir daí, Hitler passou a se interessar mais pela secretária vinte e três anos mais jovem, que trabalhava na casa de fotografias de seu amigo.
Em 1932, Eva passou a morar na casa que mais tarde seria Berghof porém continuava vendo o Führer poucas vezes. Além da moradia, ainda lhe fora oferecida uma Mercedes. De 1932 a 1935 Eva tentou suicidar-se duas vezes, com um tiro de pistola e comprimidos para dormir, respectivamente. Recuperou-se das duas tentativas e somente então, Hitler passou a dar-lhe um pouco mais de atenção.
A relação entre os dois era mantida em segredo da Alemanha. Muitos partidários de Hitler nem sabiam de sua existência. As mulheres alemãs não deveriam tomar conhecimento do caso entre Adolf e Eva, pois muitas delas apoiavam o Nazismo não pela teoria em si, mas pelo líder carismático, que recebia muitas cartas de fãs apaixonadas. Eva era raramente vista em público.
Eva sempre se interessou pelo seu casamento. Quando perguntava ao amásio sobre isso, Hitler respondia:
"Tenho que me preocupar com os interesses do Estado".
Ela também passou por alguns momentos humilhantes, Adolf Hitler dizia, em sua frente que "um homem extraordinariamente inteligente tinha que ter uma mulher burra e primitiva", no caso, Eva.
Aparentemente, Eva nunca teve conhecimento dos assuntos internos do Terceiro Reich, principalmente no que diz respeito ao Holocausto, mas apenas do que se referia às manobras militares, segundo o relato de Albert Speer, arquiteto do Reich e Ministro do Armamento. Apesar da guerra, Braun sempre teve uma vida faustosa e sem preocupações. Eva era uma apaixonada por fotografia, e muitas das fotos e filmes de Hitler são da sua autoria.
Em 1945, Eva Braun seguiu o Führer para o Führerbunker onde, no dia 29 de Abril daquele ano, ele a desposou. Eva estava tão animada que, na hora de assinar a certidão de casamento, ela se esqueceu e começou "Eva B...", logo corrigindo para "Frau Eva Hitler".
Um dia depois, no dia 30 de Abril, Adolf Hitler matou-se com um tiro na têmpora direita. Eva o seguiu no suicídio, ingerindo uma cápsula de cianeto. Tinha 33 anos. Os seus corpos foram queimados com gasolina, por outros indivíduos presentes na Chancelaria.

Mulheres do III Reich: Eva Braun






Título: A história perdida de Eva Braun
Autor: Angela Lambert
Gênero: Biografia e Memória
Tradutor: Cássio de Arantes Leite
Páginas: 610
Formato: 16×23cm
ISBN: 978-85-250-4328-3
Preço: R$ 62,00



A história perdida de Eva Braun
Angela Lambert

A Editora Globo acaba de lançar A história perdida de Eva Braun, a extensa biografia da mulher que esteve ao lado de Hitler por quase toda sua trajetória política, dos inícios tumultuados na Munique dos anos 1920 até o final sangrento numa Berlim apocalíptica – e que, no entanto, permanece até hoje desconhecida.
A história dessa mulher nascida na ordeira Baviera em uma família de classe média (que o futuro ditador alemão conheceria atrás do balcão da loja de seu fotógrafo oficial), não poderia ser objeto de uma biografia convencional. Pois acompanhar a vida de Eva Braun é acompanhar sua transição de estudante em Munique a amante do líder nazista em ascensão, e, a seguir, do chanceler do III Reich. O resultado é uma biografia no plural.
Pois o livro realiza, então, a difícil tarefa de traçar três biografias cruzadas (o título da segunda parte é exemplar: “De Adolf a Füher, de colegial a amante”): a de Eva Braun, mas também a de Hitler (o capítulo 5, por exemplo, apresenta de modo tão sintético quanto consistente a infância do ditador), e, por fim, a da própria Alemanha hitlerista, incluindo a gênese do Partido Nazista.



Fonte:  http://globolivros.globo.com/busca_detalhesprodutos.asp?pgTipo=CATALOGO&idProduto=956

quarta-feira, 24 de abril de 2013

As Experiências Médicas Nazistas




As Experiências Médicas Nazistas



Resultado de uma experiência "médica" efetuada em um prisioneiro do campo de concentração de Buchenwald, Alemanha.  Data indeterminada.
Resultado de uma experiência "médica" efetuada em um prisioneiro do campo de concentração de Buchenwald, Alemanha. Data indeterminada.
— US Holocaust Memorial Museum
Durante a Segunda Guerra Mundial vários médicos alemães realizaram “experiências” desumanas, cruéis, e muitas vezes mortais em milhares de prisioneiros dos campos de concentração.

Estas “experiências médicas” imorais, realizadas durante o Terceiro Reich, podem ser divididas em três categorias. A primeira consiste em experiências que tinham por finalidade facilitar a sobrevivência dos militares do Eixo. Em Dachau, médicos da força aérea alemã e da Instituição Experimental Alemã da Aviação realizaram experimentos sobre reações à alta altitude, usando câmaras de baixa pressurização, para determinar a altitude máxima da qual as equipes de aeronaves danificadas poderiam saltar de pára-quedas, em segurança. Os cientistas alemães também realizaram experiências de congelamento, utilizando os prisioneiros como cobaias para descobrir um método eficaz de tratamento para a hipotermia. Também os utilizaram para testar vários métodos de transformação da água marinha em água potável.

A segunda categoria de experiências tinha por objetivo desenvolver e testar medicamentos, bem como métodos de tratamento para ferimentos e enfermidades que os militares e a equipe de ocupação alemã encontravam no campo. Nos campos de concentração de Sachsenhausen, Dachau, Natzweiler, Buchenwald e Neuengamme, os cientistas testaram agentes imunizantes e soros para prevenir e tratar doenças contagiosas como a malária, o tifo, a tuberculose, a febre tifóide, a febre amarela e a hepatite infecciosa, inoculando os prisioneiros com tais doenças. O campo de Ravensbrueck foi o local de experiências cruéis com enxertos ósseos, e onde testaram a eficácia de um novo medicamento desenvolvido, a sulfa (sulfanilamida), às custas das vidas dos prisioneiros. Em Natzweiler e Sachsenhausen, os prisioneiros foram sujeitos aos perigosos gases fosgênio e mostarda, com o objetivo de testar possíveis antídotos.

A terceira categoria de experiências “médicas” buscava aprofundar os princípios raciais e ideológicos da visão nazista. As mais infames foram as experiências feitas por Josef Mengele, em Auschwitz, que utilizou gêmeos, crianças e adultos, de forma inumana, e que também coordenou experiências sorológicas em ciganos, tal como fez Werner Fischer, em Sachsenhausen, para determinar como as diferentes "raças" resistiam às diversas doenças contagiosas. As pesquisas desenvolvidas por August Hirt, na Universidade de Strasbourg, tentaram confirmar a pretensa inferioridade racial judaica.

Outras experiências repugnantes tinham por meta facilitar os objetivos raciais nazistas, com uma série de experiências de esterilização, realizadas principalmente em Auschwitz e Ravensbrueck. Lá, os” cientistas” testaram diversos métodos, com o objetivo de desenvolver um procedimento eficaz e barato de esterilização em massa de judeus, ciganos, e outros grupos considerados pelos nazistas como racial ou geneticamente indesejáveis.

Fonte:  http://www.ushmm.org/wlc/ptbr/article.php?ModuleId=10005168

FILME: A vida é bela




La vita è bella (no Brasil e em Portugal, A Vida É Bela) é um filme italiano de 1997, do género comédia dramática, dirigido e protagonizado por Roberto Benigni.
O filme foi produzido pelo estúdio Melampo Cinematografica, com música de Nicola Piovani, a direção de fotografia de Torino Delli Colli; o desenho de produção, direção de arte e o figurino de Danilo Donati; e a edição de Simona Paggi.

Sinopse

Na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, Guido,um judeu, é mandado para um campo de concentração, juntamente com seu filho, o pequeno Giosuè. Guido é um homem simples, inteligente, espirituoso e possui um grande humor. Por ser um pai amoroso, consegue fazer com que seu filho acredite que ambos estão participando de um jogo, sem que o menino perceba o horror no qual estão inseridos.

 

Campos de extermínio

Ficheiro:Birkenau gate.JPGEntrada para Auschwitz II (Birkenau), o campo de extermínio principal.

Auschwitz-Birkenau é o nome de um grupo de campos de concentração localizados no sul da Polônia, símbolos do Holocausto perpetrado pelo nazismo. A partir de 1940 o governo alemão comandado por Adolf Hitler construiu vários campos de concentração e um campo de extermínio nesta área, então na Polônia ocupada. Houve três campos principais e trinta e nove campos auxiliares.
Os campos localizavam-se no território dos municípios de Auschwitz e Birkenau, versões em língua alemã para os nomes polacos de Oświęcim e Brzezinka, respectivamente. Esta área dista cerca de sessenta quilômetros da cidade de Cracóvia, capital da região da Pequena Polônia.
 

Os três campos principais eram:
  • Auschwitz I - Campo de concentração original que servia de centro administrativo para todo o complexo. Neste campo morreram perto de 70.000 intelectuais polacos e prisioneiros de guerra soviéticos.
  • Auschwitz II (Birkenau) - Era um campo de extermínio onde morreram aproximadamente um milhão de judeus e perto de 19.000 ciganos.
  • Auschwitz III (Monowitz) - Foi utilizado como campo de trabalho escravo para a empresa IG Farben.
  •  
  •   Portão de entrada de Auschwits.
O número total de mortes produzidas em Auschwitz-Birkenau está ainda em debate, mas se estima que entre um milhão e um milhão e meio de pessoas morreram ali.
Como todos os outros campos de concentração, os campos de Auschwitz eram dirigidos pela SS comandada por Heinrich Himmler. Os comandantes do campo foram Rudolf Höss até o verão de 1943, seguiu-lhe Artur Leibehenschel e Richard Baer. Hoess deu uma descrição detalhada do funcionamento do campo durante seu interrogatório ao final da Segunda Guerra Mundial, detalhe que complementou em sua autobiografia. Ele foi executado em 1947 em frente da entrada do forno crematório de Auschwitz I.

 Rua de Auschwitz

Durante os anos de operação do campo, perto de 700 prisioneiros tentaram escapar do campo, dos quais 300 tiveram êxito. A pena aplicada por tentativa de fuga era geralmente a morte por inanição. Geralmente, as famílias dos fugitivos eram presas e "internadas" em Auschwitz para serem exibidas como advertência a outros prisioneiros.


Adolf Hitler: Biografia

Adolf Hitler

20/04/1889, Áustria
30/04/1945, Alemanha

[creditofoto]
O ditador disseminou idéias anti-semitas por todo o mundo
Adolf Hitler, ditador alemão, nasceu em 1889 na Áustria. Filho de Alois Hitler e Klara Poezl, alistou-se voluntariamente no exército bávaro no começo da Primeira Guerra Mundial. Tornou-se cabo e ganhou duas vezes a Cruz de Ferro por bravura.

Depois da desmobilização do exército, Hitler associou-se a um pequeno grupo nacionalista, o Partido dos Trabalhadores Alemães, que mais tarde se tornou o Partido Nacional-Socialista Alemão (nazista).

Em 1921, tornou-se líder dos nazistas e, dois anos mais tarde, organizou uma malograda insurreição, o "putsch" de Munique. Durante os meses que passou na prisão com Rudolph Hess, Hitler ditou o "Mein Kampf" (Minha Luta), um manifesto político no qual detalhou a necessidade alemã de se rearmar, empenhar-se na auto-suficiência econômica, suprimir o sindicalismo e o comunismo, e exterminar a minoria judaica.

Em 1929, ganhou um grande fluxo de adeptos, de forma que, ajudado pela violência contra inimigos políticos, seu partido floresceu. Após o fracasso de sucessivos chanceleres, o presidente Hindenburg indicou Hitler como chefe do governo (1933).

Hitler criou uma ditadura unipartidária e no ano seguinte eliminou seus rivais na "noite das facas longas". Com a morte de Hindenburg, ele assumiu o título de presidente do Reich Alemão. Começou então o rearmamento, ferindo o Tratado de Versalhes, reocupou a Renânia em 1936 e deu os primeiros passos para sua pretendida expansão do Terceiro Reich: a anexação com a Áustria em 1938 e a tomada da antiga Tchecoslováquia.

O ditador firmou o pacto de não-agressão nazi-soviético com Stalin, a fim de invadir a Polônia, mas quebrou-o ao atacar a Rússia em 1941. A invasão à Polônia precipitou a Segunda Guerra Mundial.

Hitler seguia táticas "intuitivas", indo contra conselhos de especialistas militares, e no princípio obteve vitórias maciças. Em 1941, assumiu o controle direto das forças armadas. Como o curso da guerra mostrou-se desfavorável à Alemanha, decidiu intensificar o assassinato em massa, que culminou com o holocausto judeu.

Conhecido como um dos piores massacres da história da humanidade, o holocausto -termo utilizado para descrever a tentativa de extermínio dos judeus na Europa nazista- teve seu fim anunciado no dia 27 de janeiro de 1945, quando as tropas soviéticas, aliadas ao Reino Unido, Estados Unidos e França na Segunda Guerra Mundial, invadiram o campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, em Oswiecim (sul da Polônia). No local, o mais conhecido campo de concentração mantido pela Alemanha nazista, entre 1,1 e 1,5 milhão de pessoas (em sua maioria judeus) morreram nas câmaras de gás, de fome ou por doenças.

Ainda em 1945, quando o exército soviético entrou em Berlim, Hitler se casou com a amante, Eva Braun. Há evidências de que os dois cometeram suicídio e tiveram seus corpos queimados em um abrigo subterrâneo em 1945.

Fonte:  http://educacao.uol.com.br/biografias/adolf-hitler.jhtm

Hitler - Discurso Jgend - Legendado Portugues

Discurso de Hitler para 200 mil crianças da Juventude Hitlerista, em 1934, legendado em Portugues

Blondi: O homem que matava gente e amava animais

 
 

Blondi


Blondi (nascida em 1934 e falecida a 29 de Abril, 1945) foi uma cadela, da raça pastor alemão, de Adolf Hitler. Oferecida a ele por Martin Bormann, em 1941, como um presente. Blondie ficou com Hitler até mesmo quando este se mudou para o Führerbunker durante a batalha de Berlim.
Hitler poucos minutos antes de se suicidar matou Blondi, utilizando um comprimido de veneno, cápsulas de cianeto e aos filhotes, possivelmente acreditanto que os russos a iriam torturar para se vingarem dele. Hitler possuia por esta cadela grande afeição chegando até mesmo a gerar ciúmes em Eva Braun.
Ambíguo e intrigante é lembrar que Hitler odiava, a ponto de matar, gente, e amava um animal.

Fonte:
Wikipédia, a enciclopédia livre.

terça-feira, 23 de abril de 2013

FILME: Olga: Muitas paixões numa só vida.

Capa d'filme Olga.jpg

Olga é um filme brasileiro realizado em 2004 pelo diretor Jayme Monjardim, inspirado na biografia escrita por Fernando Morais sobre a alemã, judia e comunista Olga Benário Prestes. No filme, estrelam Camila Morgado como a protagonista, Caco Ciocler também, como Luís Carlos Prestes e Fernanda Montenegro como Dona Leocádia Prestes, mãe de Luís Carlos Prestes.
Olga foi um grande sucesso de bilheteria; 385 mil pessoas o assistiram apenas no fim de semana de estréia no Brasil. A obra também recebeu três prêmios no Grande Prêmio Brasileiro de Cinema de 2005, mas teve recepção negativa das imprensas alemã.

Sinopse: Olga Benário (Camila Morgado) é uma militante comunista desde jovem, que é perseguida pela polícia e foge para Moscou, Em Moscou Olga faz treinamento militar. Lá ela é encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes (Caco Ciocler) ao Brasil para liderar a Intentona Comunista de 1935, se apaixonando por ele na viagem. Com o fracasso da revolução, Olga é presa com Prestes. Grávida de 7 meses, é deportada pelo governo Vargas para a Alemanha nazista e tem sua filha Anita Leocádia na prisão. Afastada da filha, Olga é então enviada para o campo de concentração de Ravensbrück.

Histórico de Olga Bnário Prestes


 


Olga Benário Prestes (Munique, 12 de fevereiro de 1908 — Bernburg, 23 de abril de 1942) foi uma jovem militante comunista alemã, de origem judaica, deportada para a Alemanha durante o governo de Getúlio Vargas, onde veio a ser executada pelo regime nazista em campo de extermínio. Veio para o Brasil na década de 1930, por determinação da Internacional Comunista, para apoiar o Partido Comunista do Brasil. Destacada como guarda-costas de Luís Carlos Prestes, tornou-se sua companheira, tendo com ele uma filha, Anita Leocádia Prestes.
O Supremo Tribunal Federal, do Brasil, aprovou o pedido de extradição, Vargas não decretou indulto e Olga foi deportada para a Alemanha, juntamente com a amiga Sabo. Getúlio Vargas decretou o estado de sítio após a Intentona como resposta à radicalização político-ideológica no Brasil tanto da direita e da esquerda, polarização que estava acontecendo também fora do país. Apesar de o contexto em parte justificar a decisão, em 1998 o então presidente do Supremo, Celso de Mello, declarou que a extradição fora um erro: "O STF cometeu erros, este foi um deles, porque permitiu a entrega de uma pessoa a um regime totalitário como o nazista, uma mulher que estava grávida."
Após a decisão, Olga foi transportada para a Alemanha de navio, o cargueiro alemão La Coruña, apesar dos protestos do próprio capitão pela violação do Direito Marítimo internacional - afinal, Olga já estava grávida de sete meses. Quando o navio aportou em 18 de outubro de 1936 diretamente na Alemanha, para evitar protestos em outros portos, oficiais da Gestapo já esperavam por ela, para levá-la presa. Não havia nenhuma acusação contra ela, pois o caso do assalto à prisão de Moabit já prescrevera. No entanto, a legislação nazista autorizava a detenção extrajudicial por tempo indefinido ("custódia protetora") e Olga foi levada para Barnimstrasse, a temida prisão de mulheres da Gestapo, onde teve a filha, que denominou de Anita Leocádia, futura historiadora, professora-adjunta da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Anita ficou em poder da mãe até ao fim do período de amamentação e, depois, foi entregue à avó, D. Leocádia, em consequência das pressões da campanha internacional dirigida, como já dito, por Lígia Prestes e pela própria D. Leocádia, que morreria no exílio no México.
Olga foi transferida para o campo de concentração de Lichtenburg nos primeiros dias de março de 1938, e em 1939 seria transferida para o campo de concentração feminino de Ravensbrück. Aqui, as prisioneiras viviam sob escravidão e eram sujeitas a experiências pelo médico Karl Gebhardt. Relatos de sobreviventes contam que, durante o seu tempo em Ravensbrück, Olga organizou atividades de solidariedade e resistência, com aulas de ginástica e história.
Com a Segunda Guerra Mundial e sem mais possibilidades de recursos à opinião pública, Olga seria um alvo óbvio para as políticas de extermínio nazistas: na páscoa de 1942, já com 34 anos de idade e quase quatro anos depois de transferida para Lichtenburg, Olga foi enviada para o campo de extermínio de Bernburg, onde morreria.
Como outros tantos comunistas alemães, Olga foi abandonada por Stalin, que, fiel ao seu princípio de não apoiar (e mesmo de responsabilizar por qualquer fracasso) revolucionários falhados, decidiu não aproveitar o Pacto Molotov-Ribbentrop para incluí-la numa troca de prisioneiros. Entrementes, como descobriria William Waack ao investigar os arquivos do Comintern - todos os comunistas estrangeiros que retornaram à URSS após participarem na "Intentona" de 1935 pereceriam nos Grandes Expurgos de 1936/1938 - provavelmente o destino de Olga Benário se tivesse retornado a Moscou
Após a Segunda Guerra Mundial, Olga seria apresentada e cultuada na República Democrática Alemã como exemplo da mãe vítima do nazismo, tal como a espiã do grupo da resistência alemã Rote Kapelle ("Orquestra vermelha") Hilde Coppi e a ativista comunista Liselotte Hermannn, ambas também assassinadas pelo nazismo. É nome de rua, "Olga Benário Prestes", na antiga Berlim Oriental e noutras seis cidades alemãs, e sua efígie consta de moedas e selos, além de ter dado nome a 91 escolas, creches, ruas e praças em cidades que pertenciam à antiga República Democrática Alemã. No Brasil, Olga Benário também dá nome a ruas, praças e escolas em várias cidades, incluindo São Paulo.
Em 1984, foi feita uma exposição sobre sua vida na Galerie Olga Benário, em Berlim, à Richardstrasse 104, com edição de um catálogo que leva seu nome. Em 2008, em comemoração dos 100 anos de Olga e dos 24 anos da galeria, Anita Prestes, filha de Olga e Luís Carlos, foi inaugurar uma "pedra de tropeço" que homenageia as vítimas do holocausto, no último endereço de sua mãe em Berlim.
Fonte: